terça-feira, setembro 4

Addiction Transfer


Ontem vi um programa (LOL adivinhem qual...) sobre os efeitos da colocação de uma banda gástrica. Em resumo: entrevistavam-se pessoas que tinham perdido entre 60-70 kg com a colocação de uma banda gástrica, mas em contrapartida, tinham ganho um novo vício (alcoolismo, sex addiction, consumismo desenfreado,e.t.c.) em substituição da apetência para comerem até não poderem mais. Ou seja, como o estômago fica reduzido LITERALMENTE ao tamanho de uma noz e não cabe lá mais nada, o pessoal dedica-se a compensar essa carência com outras coisitas...

Fez-me alguma impressão e voltei a reflectir sobre uma temática que, mais vezes que as desejadas, me vem à cabeça: porque é que nos viciamos? Não há forma de levarmos uma vidinha porreira sem qualquer porcaria a entupir esse espaço de vazio que nós próprios criamos?
Por natureza, não sou uma pessoa de vícios. Nunca me viciei realmente nada, apesar de ter uma forte tendência para enfardar chocolate. No entanto, enfardo porque quero e não para colmatar qualquer carência. Digo isto, que à partida até soa a pretensioso, porque muitas vezes estou fantástica e em estado de grande felicidade e no entanto lá vou eu para o chocolate...ou lá estou eu a combatê-lo. Para mim o chocolate é o melhor alimento, o melhor contributo.
Tenho a noção que é o estado de felicidade a que determinada coisa no conduz que facilmente nos leva a transpor a barreira do vício.
Não haverá forma de atenuar a transformação da felicidade em vício? É que, indo ao extremo, dou por mim a pensar que qualquer coisa que eu deseje muito muito muito está a segundos de, com oportunidade e disponibilidade financeira, se transformar num VÍCIO .... creepy enough?

2 comentários:

Mosqueteca disse...

Pois é. Já lá diz o ditado, quem não tem dinheiro, não tem vícios. O pior é começar. Sempre.

Anónimo disse...

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