quarta-feira, outubro 31

Sócrates Sempre a Bombar...

Depois do companheirismo demonstrado com o Durão através do "porreiro pá!", Sócrates praticamente ignora Luís Amado, deixando-o pendurado e correndo para os braços da Chanceler alemã para um abracinho bem apertado...HMMM...Caiu tão mal!!!

Ora espiem..

sexta-feira, outubro 26

Separados à nascença






Esta é uma das coisas fúteis que me dá mais gozo fazer...eheh..descobrir parecenças entre o pessoal.

hoje tive estes flashes no comboio. paul rudd vs. ben affleck // j.k. rowling vs. lídia jorge

quinta-feira, outubro 25

Tony Cragg


















Nas minhas mais recentes férias, fui a uma exposição aqui http://www.akvarellmuseet.org/
que me entusiasmou bastante. Tony Cragg é um escultor britânico, muito urbano e simplista.
Deixo-vos o site pessoal e a foto da escultura de que mais gostei.
http://www.tony-cragg.com/

terça-feira, outubro 9

Em resposta digna ao desafio das Queridas Macacas

"Um dia o seu casaco, pendurado nas costas de uma cadeira, comecou a palpitar como se estivesse povoado por uma colónia de coracões estranhos"

Justine, (Quarteto de Alexandria), Lawrence Durrell

[é o livro que estou a ler e que aproveito para recomendar]

terça-feira, outubro 2

nesta tarde de chuva



Chuva oblíqua (I)

Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito
E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios
Que largam do cais arrastando nas águas por sombra
Os vultos ao sol daquelas árvores antigas...

O porto que sonho é sombrio e pálido
E esta paisagem é cheia de sol deste lado...
Mas o meu espírito o sol deste dia é porto sombrio
E os navios que saem do porto são estas árvores ao sol...

Liberto em duplo, abandonei-me da paisagem abaixo...
O vulto do cais é a estrada nítida e calma
Que se levanta e se ergue como um muro,
E os navios passam por dentro dos troncos das árvores
Com uma horizontalidade vertical,
E deixam cair amarras na água pelas folhas uma a uma dentro...

Não sei quem me sonho...
Súbito toda a água do mar do porto é transparente
E vejo no fundo, como uma estampa enorme que lá estivesse desdobrada,
Esta paisagem toda, renque de árvores, estrada a arder em aquele porto,
E a sombra duma nau mais antiga que o porto que passa
Entre o meu sonho do porto e o meu ver esta paisagem
E chega ao pé de mim, e entra por mim dentro,
E passa para o outro lado da minha alma...

Fernando Pessoa